
O museu que vai “surfar” as marés na China
Em Hangzhou, uma das cidades mais históricas da China, está nascendo um museu de arte que parece ter saído de um filme futurista. O Museu de Arte da Baía de Qiantang foi desenhado pelo escritório norueguês Snøhetta e é totalmente inspirado nas marés do rio Qiantang, famoso pelas ondas gigantes conhecidas como “Dragão de Prata”, que podem chegar a 10 metros de altura e atraem multidões todos os anos.
O prédio será construído bem na região onde o rio encontra o chamado Eixo Central da Água, um canal com áreas verdes que corta o novo centro da cidade. De lá, os visitantes terão vistas panorâmicas tanto do rio quanto do skyline de Hangzhou, em terraços e passarelas que fazem o passeio parecer um grande mirante. A arquitetura segue essa ideia de fluidez: dois volumes ondulados se encontram em um núcleo central, com pontes que ligam o museu ao parque e caminhos que “puxam” a paisagem para dentro do prédio, com grandes paredes de vidro voltadas para a água.
Além das salas de exposição, o projeto prevê muitos espaços públicos ao redor, abertos para quem quiser apenas caminhar, observar o rio ou curtir o pôr do sol. A proposta do Snøhetta é simples e bonita ao mesmo tempo: transformar o museu em uma porta de entrada para a imaginação, conectando cidade e natureza em um único movimento, como se a arte também seguisse o ritmo das marés.







