Governo do Rio quer vender o Maracanã para reduzir dívida com a União

Tatyane Estevão

Analista de planejamento

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O Governo do Rio de Janeiro incluiu o Complexo do Maracanã na lista de 62 imóveis que podem ser vendidos para abater parte da dívida estadual de R$ 190 bilhões com a União. A medida faz parte do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permite usar bens públicos como ativos financeiros.

A proposta, já aprovada na CCJ da Alerj, ainda será votada no plenário. A expectativa é arrecadar cerca de R$ 2 bilhões com as vendas — incluindo também a Aldeia Maracanã, imóveis da UERJ e o Batalhão da PM da Tijuca.

Segundo o deputado Rodrigo Amorim (União Brasil), o objetivo é reduzir gastos e dar viabilidade financeira ao estádio, que custa quase R$ 1 milhão por jogo. O Maracanã, atualmente sob concessão de Flamengo e Fluminense até 2044, teria sua venda negociada com o consórcio.

O tema também movimenta o cenário político: a operação é vista como uma estratégia eleitoral para 2026, envolvendo o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e o prefeito Eduardo Paes, em meio à disputa pela influência sobre o futuro do estádio mais icônico do país.

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