Superávit em queda reforça o papel estratégico do mercado imobiliário

Tatyane Estevão
Analista de planejamento
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O acúmulo de importações e a queda no superávit comercial estão impactando diversos setores da economia brasileira e o mercado imobiliário surge como alternativa sólida para investidores que buscam estabilidade.
Dados recentes mostram que, em julho de 2025, o saldo comercial bateu em US$ 7,1 bilhões, uma queda de 6,3% em relação ao ano anterior. Essa redução reflete um ritmo de importações (8,4%) que supera o das exportações (4,8%), cenário que se repete no saldo acumulado do ano, com declínio de 25%, para US$ 37 bilhões
Esse movimento sugere que o emprego e a indústria interna estão crescendo, demandando mais máquinas e insumos estrangeiros. É nesse momento que o setor imobiliário entra como opção estratégica. A construção civil tem capacidade de responder rapidamente à demanda por moradias e infraestrutura, criando valor de forma tangível e acessível.
O setor, que em 2024 movimentou cerca de 150 bilhões de dólares e tem projeção de atingir 211 bilhões até 2033, permanece como uma alternativa de investimento mais previsível diante da volatilidade dos mercados financeiros. Ao contrário de ações ou criptomoedas, os imóveis oferecem patrimônio real, geração de renda via aluguel e possibilidade de valorização ao longo do tempo.
Além disso, a busca por áreas residenciais, urbanizadas e bem localizadas tem sido orientada por dados reais, como os do Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil). Cidades como Curitiba, Goiânia e São Paulo estão em destaque como polos de investimento, conforme análise da publicação
Enquanto o país enfrenta incertezas comerciais e um câmbio pressionado, o mercado imobiliário segue firme como base estrutural da retomada econômica. Seja para investidores ou para políticas públicas, apostar em moradia continua sendo apostar em crescimento sustentável e inclusão urbana.
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