Mercado imobiliário mantém otimismo, apesar dos juros altos

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O mercado imobiliário brasileiro vive um momento de otimismo impulsionado por fatores macroeconômicos, apesar da taxa Selic ainda elevada em 14,25% ao ano. A queda do desemprego, o bom desempenho das exportações e o crescimento da bolsa brasileira alimentam a confiança do setor, com 76% dos empresários planejando novos investimentos em 2025, segundo estudo da Sienge. Renato Lomonaco, da Abrainc, destaca que a valorização dos imóveis (10,7% desde março de 2023) e a alta dos aluguéis (63,6% desde 2020) reforçam a atratividade do setor para investidores, diante de uma demanda crescente impulsionada também por fatores demográficos.

No entanto, os juros elevados ainda representam um obstáculo importante, especialmente para a classe média. Enquanto a alta renda é menos sensível aos juros e a baixa renda conta com programas subsidiados como o Minha Casa, Minha Vida, a classe média sofre com parcelas pesadas, o que tem gerado uma desaceleração nas vendas desse segmento. Fabrício Schveitzer, do Sienge, alerta que, mesmo com bolsões de crescimento ligados ao agronegócio, há sinais de cansaço e possíveis impactos negativos no mercado se a Selic continuar alta por muito tempo.

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