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Economia

Novo imposto sobre aluguéis: o que muda a partir de 2026?

A Reforma Tributária vai trazer mudanças importantes para o mercado imobiliário, e uma delas chega com força em 2026: o aluguel de imóveis passa a ser incluído no novo sistema de impostos.
Mas calma, não é todo mundo que será impactado. O foco está nos grandes investidores imobiliários, ou seja:
• Quem tiver mais de 3 imóveis alugados
• E receber mais de R$ 240 mil por ano em aluguel (cerca de R$ 20 mil por mês)
Se você se enquadra nesses critérios, a conta muda: além do Imposto de Renda, entram em cena os novos tributos IBS e CBS.
E os aluguéis de temporada?
Quem trabalha com plataformas como Airbnb ou Booking vai sentir um impacto ainda maior, já que a tributação fica mais próxima da hotelaria tradicional.
Linha do tempo da mudança
• 2026–2027: alíquotas baixas para adaptação
• 2028 em diante: aumento gradual das alíquotas
• 2033: sistema em vigor pleno, sem os impostos antigos
O que esperar do mercado
• Reajuste nos preços: é provável que muitos proprietários repassem os novos custos para os inquilinos.
• Mudança no perfil de investimento: grandes investidores devem buscar alternativas, como holdings imobiliárias.
• Profissionalização: cada vez mais, o setor exige gestão organizada, visão estratégica e planejamento tributário.
E qual é a oportunidade?
Para corretores e imobiliárias, essa mudança abre espaço para oferecer consultoria, gestão patrimonial e informação de qualidade. Quem se posicionar como referência nesse momento pode conquistar clientes que vão precisar de apoio para navegar nesse novo cenário.

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Economia

Recuperações judiciais disparam na construção civil e acendem alerta para o setor

O setor da construção civil atravessa um momento delicado. Segundo o Monitor RGF da Recuperação Judicial, no primeiro trimestre de 2025, para cada mil empresas ativas no grupo de Construção, Energia e Saneamento, 4,12 entraram em recuperação judicial, mais que o dobro da média nacional, de 1,98 por mil.

Mais de 80% dos pedidos de recuperação vêm de incorporadoras e construtoras, aponta a consultoria RGF. A combinação de juros altos, crédito restrito e aumento nos custos de insumos, como cimento e aço, tem reduzido drasticamente as margens, sobretudo em projetos mais econômicos, como o Minha Casa, Minha Vida.r.

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Economia

Superávit em queda reforça o papel estratégico do mercado imobiliário

O acúmulo de importações e a queda no superávit comercial estão impactando diversos setores da economia brasileira — e o mercado imobiliário surge como alternativa sólida para investidores que buscam estabilidade.
Dados recentes mostram que, em julho de 2025, o saldo comercial bateu em US$ 7,1 bilhões, uma queda de 6,3% em relação ao ano anterior. Essa redução reflete um ritmo de importações (8,4%) que supera o das exportações (4,8%), cenário que se repete no saldo acumulado do ano, com declínio de 25%, para US$ 37 bilhões
Esse movimento sugere que o emprego e a indústria interna estão crescendo, demandando mais máquinas e insumos estrangeiros. É nesse momento que o setor imobiliário entra como opção estratégica. A construção civil tem capacidade de responder rapidamente à demanda por moradias e infraestrutura, criando valor de forma tangível e acessível.
Esse formato permite morar em imóveis mobiliados, com internet, limpeza e contas pagas, por uma mensalidade fixa. A ideia é oferecer mais flexibilidade, especialmente para quem valoriza mobilidade, como nômades digitais, jovens profissionais e estudantes.
Embora o custo mensal seja mais alto do que o aluguel comum, o conforto e a praticidade compensam. Outro atrativo é a possibilidade de mudar de imóvel ou cidade com facilidade, sem multa ou burocracia.
Construtoras e startups do setor já estão de olho nesse público, oferecendo empreendimentos com áreas compartilhadas como lavanderia, coworking e espaço gourmet. A tendência ainda é pequena no Brasil, mas já indica uma mudança no comportamento de quem busca moradia: menos posse, mais liberdade.

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Economia

Banco Central mantém juros em 15% e sinaliza cautela diante de cenário global incerto

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, encerrando um ciclo de sete altas consecutivas. A decisão, que já era amplamente esperada pelo mercado, veio acompanhada de um comunicado que reforça a cautela do órgão frente ao cenário internacional e às incertezas fiscais no Brasil.
No texto, o Copom destacou preocupação com as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos ao Brasil e avaliou que o ambiente externo está mais adverso. A instabilidade gerada pela política econômica americana, especialmente nas áreas comercial e fiscal, tem exigido atenção redobrada de economias emergentes como a brasileira.
Apesar de reconhecer que a atividade econômica vem demonstrando um ritmo mais moderado, o Banco Central afirmou que o mercado de trabalho ainda segue aquecido. Em meio a esse cenário complexo, o comitê avaliou que uma política monetária mais restritiva precisa ser mantida por um período prolongado para garantir o controle da inflação.
A taxa Selic em 15% é o maior patamar registrado desde julho de 2006, quando a taxa atingiu 15,25%. O Copom indicou que, caso o cenário previsto se mantenha, a tendência é seguir com esse nível de juros nas próximas reuniões para avaliar os impactos acumulados das medidas anteriores.
O objetivo do Banco Central com a taxa básica de juros é conter a inflação e garantir que ela fique dentro da meta estabelecida. Desde o início de 2025, o sistema de metas passou a ser contínuo, com o centro da meta em 3% e uma margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%.
Com as projeções de inflação ainda acima desse intervalo, a autoridade monetária segue vigilante. Em junho, após seis meses seguidos com inflação acima da meta, o BC chegou a divulgar uma carta pública explicando os motivos do desvio.
A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 16 e 17 de setembro. Até lá, o Banco Central seguirá monitorando os indicadores econômicos e poderá fazer novos ajustes caso o cenário interno ou externo se deteriore.

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Casa própria ainda é o maior sonho dos brasileiros, mas juros altos dificultam o caminho

Mesmo com os desafios econômicos, o desejo de ter um imóvel para chamar de seu continua forte no Brasil. Segundo a pesquisa inédita Ipsos Housing Monitor 2025, feita com mais de 22 mil pessoas em 29 países, 73% dos brasileiros ainda sonham com a casa própria. No entanto, o alto custo dos imóveis e as taxas elevadas de financiamento são apontados como os principais obstáculos.
A pesquisa também mostra uma percepção preocupante entre os mais jovens: 62% acreditam que é mais difícil conquistar esse sonho hoje do que foi para gerações anteriores. A principal razão? A alta dos juros no Brasil nos últimos anos, impulsionada pelo ciclo de aumento da Selic, que chegou a atingir 13,75% ao ano — um dos maiores patamares das últimas décadas.
Com esse cenário, o crédito imobiliário encareceu e ficou mais restrito, o que limita o acesso à compra, especialmente para famílias de renda média. Nem mesmo programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida conseguem suprir essa demanda reprimida, principalmente em grandes centros urbanos.
A pesquisa acende um alerta para o mercado e para o governo: é preciso tornar a moradia mais acessível, com políticas que reduzam o custo do financiamento e ampliem a oferta de crédito. Caso contrário, o sonho da casa própria pode continuar distante para boa parte da população — especialmente entre os mais jovens.

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Como a retomada dos juros globais ainda impacta o brasil e o dólar

Mesmo com as notícias sobre a alta dos juros globais tendo ganhado força lá em outubro de 2024, os efeitos desse movimento seguem firmes no nosso dia a dia. Com o FMI, a OCDE e os principais bancos centrais dos EUA e Europa sinalizando que a queda nos juros vai demorar mais do que o previsto, o mercado brasileiro continua sentindo os reflexos — e o dólar, claro, é o primeiro a reagir.
Nos últimos meses, o dólar voltou a se valorizar frente ao real, passando de R$ 4,90 para patamares acima de R$ 5,20. Isso acontece porque, com juros altos lá fora, investidores globais tiram dinheiro de mercados emergentes como o Brasil para buscar rentabilidade em títulos americanos ou europeus, considerados mais seguros. E essa fuga de capital pressiona a nossa moeda.
Além disso, os juros globais em alta seguram também a inflação importada e dificultam que o Banco Central brasileiro corte a Selic no ritmo que o mercado gostaria. Ou seja, o custo do crédito, os preços de produtos importados e até as negociações de contratos atrelados ao dólar seguem sendo afetados por essa dinâmica internacional.
E por enquanto, a expectativa é de cautela. O mercado monitora de perto os próximos movimentos do Federal Reserve (EUA) e do Banco Central Europeu, que seguem priorizando o controle da inflação antes de qualquer alívio nos juros.
Por aqui, a regra continua a mesma: olho no dólar e no cenário externo antes de planejar os próximos passos da economia.

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Como o plano “Nova Indústria Brasil” deve impactar o mercado imobiliário e de infraestrutura

Anunciado em janeiro de 2024, o programa Nova Indústria Brasil prevê R$ 300 bilhões até 2026 para modernizar a indústria e incentivar a inovação. Embora voltado ao setor industrial, os impactos devem chegar rapidamente ao mercado imobiliário e à infraestrutura urbana, com a criação de novos polos produtivos e modernização dos existentes.

Esse movimento tende a aquecer a demanda por galpões logísticos, loteamentos e condomínios residenciais próximos a áreas industriais. Além disso, o plano estimula obras públicas e privadas, favorecendo a valorização de bairros e cidades. Assim como ocorreu com o PAC, espera-se um efeito cascata que combine desenvolvimento econômico e investimentos sustentáveis, influenciando a dinâmica do mercado imobiliário regional.

Onde tem indústria nova chegando, tem infraestrutura se expandindo e mercado imobiliário se movimentando. Ficar atento a esses anúncios pode revelar boas oportunidades para investidores e incorporadoras nos próximos dois anos.

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Mercado imobiliário mantém otimismo, apesar dos juros altos

O mercado imobiliário brasileiro vive um momento de otimismo impulsionado por fatores macroeconômicos, apesar da taxa Selic ainda elevada em 14,25% ao ano. A queda do desemprego, o bom desempenho das exportações e o crescimento da bolsa brasileira alimentam a confiança do setor, com 76% dos empresários planejando novos investimentos em 2025, segundo estudo da Sienge. Renato Lomonaco, da Abrainc, destaca que a valorização dos imóveis (10,7% desde março de 2023) e a alta dos aluguéis (63,6% desde 2020) reforçam a atratividade do setor para investidores, diante de uma demanda crescente impulsionada também por fatores demográficos.

No entanto, os juros elevados ainda representam um obstáculo importante, especialmente para a classe média. Enquanto a alta renda é menos sensível aos juros e a baixa renda conta com programas subsidiados como o Minha Casa, Minha Vida, a classe média sofre com parcelas pesadas, o que tem gerado uma desaceleração nas vendas desse segmento. Fabrício Schveitzer, do Sienge, alerta que, mesmo com bolsões de crescimento ligados ao agronegócio, há sinais de cansaço e possíveis impactos negativos no mercado se a Selic continuar alta por muito tempo.

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