Brasil perde espaço em investimentos em startups na América Latina

Tatyane Estevão

Analista de planejamento

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O mapa dos investimentos em startups na América Latina está mudando e o Brasil, que por anos foi líder isolado na atração de capital, começa a perder protagonismo. Enquanto países como México e Colômbia crescem na mira dos investidores, o mercado brasileiro mostra sinais de retração.

Segundo especialistas, a combinação de fatores como instabilidade econômica, juros ainda elevados e dificuldades regulatórias têm levado fundos internacionais a diversificar seus aportes para outros mercados latinos. O México, por exemplo, tem se beneficiado do movimento de “nearshoring”, que atrai indústrias e startups ligadas à cadeia de produção dos Estados Unidos.

Já o Brasil continua sendo um dos principais polos de inovação, mas o volume de investimentos caiu em comparação aos anos de boom das startups. Para o ecossistema, isso significa mais seletividade dos investidores e um cenário em que as empresas precisam provar resultados mais sólidos para captar.

Por que isso importa para o mercado imobiliário e de seguros?
Startups ligadas ao setor como proptechs e insurtechs também sentem esse reflexo. A busca por eficiência, inovação e novos modelos de negócio permanece, mas com recursos mais restritos, a tendência é que apenas as soluções com impacto direto em produtividade e redução de custos ganhem espaço.

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