Aluguel no Brasil em 2025: preços disparam, mas inadimplência preocupa

O mercado de aluguel no Brasil começou 2025 com forte aquecimento. No primeiro trimestre do ano, os valores médios subiram em boa parte das capitais, puxados pela alta demanda e oferta limitada. Cidades como São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte lideraram os aumentos — reflexo direto da taxa Selic ainda elevada, que manteve o financiamento imobiliário caro e empurrou muitos brasileiros para o mercado de locação.
Pequenas empresas e IA: oportunidades e desafios no mercado digital

A inteligência artificial (IA) está deixando de ser exclusividade das grandes corporações e se tornando uma aliada cada vez mais presente nas pequenas e médias empresas (PMEs). Em um mercado digital altamente competitivo, o uso de IA junto com estratégias de SEO tem se mostrado essencial para que essas empresas ganhem visibilidade e cresçam online.
Ferramentas como ChatGPT e plataformas de automação estão ajudando empreendedores a produzir conteúdo otimizado, melhorar o atendimento ao cliente e entender melhor o comportamento dos consumidores. Com menos recursos e equipes reduzidas, as PMEs encontram na IA uma forma acessível de profissionalizar seu marketing.
Mas há desafios: muitos ainda não sabem por onde começar, e o uso mal orientado da IA pode gerar conteúdo genérico ou prejudicar o posicionamento nos mecanismos de busca. Além disso, é preciso atenção à originalidade e ética — os materiais criados por IA devem passar por revisão humana para refletir a identidade da marca.
Apesar disso, o recado é claro: aprender a usar IA e SEO já não é mais um diferencial — é uma necessidade para quem quer se manter competitivo e crescer no ambiente digital.
Já pensou em ter uma ilha só sua? Esse sonho está à venda

Ter uma ilha particular já não é exclusividade de celebridades como Leonardo DiCaprio, Johnny Depp e Shakira. O mercado de ilhas privadas segue aquecido, impulsionado por quem busca privacidade, natureza preservada e status — e o Brasil também entrou nesse mapa de luxo.
Alerta no Mercado: Tarifaço de Trump pressiona economia e pode atingir o setor imobiliário

Na semana passada, fomos surpreendidos pela notícia: Donald Trump anunciou tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que parecia inicialmente voltada ao agronegócio e à indústria do aço, agora — uma semana depois — começa a mostrar seus reflexos em toda a economia, inclusive no mercado imobiliário.
A tensão entre os países provocou uma escalada imediata no dólar, que já ultrapassa os R$ 5,80, e acendeu o sinal de alerta para inflação, crédito e investimentos.
Financiamentos mais caros, obras pressionadas
Com o dólar em alta, insumos da construção civil, combustíveis e alimentos já começam a encarecer. Esse cenário aumenta a pressão inflacionária, justamente no momento em que o Banco Central revisava sua política de juros. Agora, o que se discute é a suspensão dos cortes na Selic — ou até uma nova elevação.
Isso atinge em cheio o financiamento imobiliário. Com juros mais altos e menor previsibilidade, a classe média tende a recuar nas compras, afetando diretamente o ritmo de programas como o Minha Casa, Minha Vida.
Investimentos internacionais na corda bamba
Outro impacto visível é a freada nos investimentos brasileiros em imóveis no exterior, principalmente nos Estados Unidos. Com a valorização do dólar, muitos investidores de alta renda estão revendo estratégias e considerando alternativas mais acessíveis, como Portugal, Emirados Árabes ou países vizinhos na América do Sul.
O mercado precisa se adaptar. Rápido.
Este novo cenário exige agilidade e atenção redobrada. Incorporadoras, corretores e investidores precisam recalibrar seus planejamentos, entender os novos custos e riscos envolvidos e ajustar suas expectativas de curto prazo.
A tensão internacional pode ser passageira, mas os impactos econômicos são imediatos — e o setor imobiliário já começa a senti-los.
Casa própria ainda é o maior sonho dos brasileiros, mas juros altos dificultam o caminho

Mesmo com os desafios econômicos, o desejo de ter um imóvel para chamar de seu continua forte no Brasil. Segundo a pesquisa inédita Ipsos Housing Monitor 2025, feita com mais de 22 mil pessoas em 29 países, 73% dos brasileiros ainda sonham com a casa própria. No entanto, o alto custo dos imóveis e as taxas elevadas de financiamento são apontados como os principais obstáculos.
A pesquisa também mostra uma percepção preocupante entre os mais jovens: 62% acreditam que é mais difícil conquistar esse sonho hoje do que foi para gerações anteriores. A principal razão? A alta dos juros no Brasil nos últimos anos, impulsionada pelo ciclo de aumento da Selic, que chegou a atingir 13,75% ao ano — um dos maiores patamares das últimas décadas.
Com esse cenário, o crédito imobiliário encareceu e ficou mais restrito, o que limita o acesso à compra, especialmente para famílias de renda média. Nem mesmo programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida conseguem suprir essa demanda reprimida, principalmente em grandes centros urbanos.
A pesquisa acende um alerta para o mercado e para o governo: é preciso tornar a moradia mais acessível, com políticas que reduzam o custo do financiamento e ampliem a oferta de crédito. Caso contrário, o sonho da casa própria pode continuar distante para boa parte da população — especialmente entre os mais jovens.
Já pensou em trocar seu apê por um castelo?

Na última edição, falamos sobre a volta triunfal de Notre-Dame. Agora seguimos pela Europa mas com uma proposta ousada: que tal trocar seu apartamento em São Paulo por um castelo medieval na Itália?
Um exemplo real: o castelo de Serravalle, localizado entre Modena e Bolonha, na região de Emilia-Romagna, está à venda por 1,9 milhão de euros (cerca de R$ 11 milhões). Pode parecer muito, mas esse é praticamente o valor de um sobrado de alto padrão em bairros como Moema ou Vila Nova Conceição.
E o que você leva? Uma fortificação do século XII, com torres, passagens secretas, móveis renascentistas, aquecimento, parque com 14 mil m², além de uma vista de tirar o fôlego. Um verdadeiro pedaço da história.
Por que tão “barato” para um castelo?
Manutenção cara, impostos altos e exigências de preservação afastam compradores locais. Por isso, governos europeus passaram a ver estrangeiros como solução para preservar esses monumentos — desde que dispostos a encarar o desafio da restauração.
🏨 Investimento ou aventura?
Muitos desses imóveis viram hotéis boutique, casas de temporada ou espaços para eventos. O castelo de Serravalle, por exemplo, já é alugado para encontros privados e está pronto para uso. Restrições existem, mas o potencial turístico compensa.
Paraty à venda: disputa judicial reacende debate sobre regularização fundiária em áreas turísticas

Uma das regiões mais charmosas e históricas do Brasil virou palco de uma polêmica imobiliária. Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, está no centro de uma disputa judicial envolvendo a venda de terrenos em áreas tradicionalmente ocupadas por comunidades locais. O caso foi revelado em reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo, no último domingo (14), e movimentou o setor imobiliário e jurídico.
De acordo com a denúncia, algumas grandes áreas de Paraty foram comercializadas como se fossem terras desocupadas e prontas para empreendimentos privados — quando, na verdade, são habitadas há décadas por moradores e comunidades caiçaras. As vendas, formalizadas em cartório, transferiram a posse de regiões inteiras a novos proprietários, que agora enfrentam resistência dos moradores e questionamentos na Justiça.
Para o mercado imobiliário, o episódio acende um sinal de alerta sobre a importância da regularização fundiária, especialmente em áreas turísticas ou de preservação ambiental. A falta de clareza sobre a titularidade e o uso social das terras pode gerar riscos financeiros e jurídicos para investidores, construtoras e corretores que atuam nessas regiões.
Além de movimentar o debate jurídico, o caso evidencia como operações imobiliárias sem a devida verificação podem resultar em bloqueios judiciais, protestos locais e perdas reputacionais. Em regiões onde o valor do metro quadrado costuma ser elevado e a pressão por novos empreendimentos é constante, especialistas recomendam atenção redobrada na análise documental, certidões atualizadas e histórico de ocupação antes de qualquer negócio.
TechPark de Cabo Verde e a expansão de hubs na África: lições para o Brasil

O mercado de tecnologia e inovação na África vem ganhando força e atenção internacional. Um exemplo recente é o lançamento do TechPark de Cabo Verde, um projeto ambicioso que posiciona o país como novo polo tecnológico no continente. Mais do que abrigar startups e empresas de tecnologia, o espaço foi criado com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento digital da região e atrair investimentos estrangeiros.
O movimento acompanha a expansão de hubs tecnológicos em países como Nigéria, Quênia e África do Sul — que, juntos, concentram boa parte dos investimentos no setor no continente. A proposta vai além da infraestrutura: envolve políticas públicas de incentivo, parcerias internacionais e foco na capacitação de mão de obra local para atender a uma economia cada vez mais digitalizada.
Para o Brasil, a iniciativa serve de referência. Assim como a África, o país possui grande potencial para descentralizar a inovação e criar hubs tecnológicos fora dos grandes centros tradicionais. Cidades médias e regiões com acesso a infraestrutura básica e mão de obra qualificada podem se beneficiar de projetos semelhantes, gerando emprego, atraindo empresas e diversificando as economias locais.
Especialistas apontam que, além de investimento em tecnologia, é essencial garantir conectividade, segurança jurídica e incentivos fiscais para viabilizar ecossistemas regionais de inovação.
Notre-Dame bate recorde de visitas e volta a ser o monumento francês preferido dos turistas

A popularidade renovada de Notre-Dame reforça o valor de ícones históricos no turismo urbano e mostra como restaurações bem conduzidas podem reaquecer a economia local e movimentar o setor imobiliário no entorno — algo que cidades brasileiras com centros históricos também poderiam explorar.
As cidades com o metro² mais caro do Brasil e como esse valor evoluiu nos últimos 10 anos

O mercado imobiliário brasileiro viveu oscilações na última década, mas cidades como Balneário Camboriú, Itapema e Vitória se destacaram pelo alto valor do metro quadrado. Em Balneário, por exemplo, o preço praticamente dobrou em 10 anos, impulsionado pelo turismo de luxo, novos empreendimentos e demanda de investidores. O litoral catarinense lidera o ranking de 2025, seguido por São Paulo e Curitiba, com valorização movida por infraestrutura, locação por temporada e busca por imóveis de alto padrão.