Reformar a casa vai ficar mais fácil: nova linha do Minha Casa, Minha Vida libera até R$ 30 mil em crédito

Reformar a casa vai ficar mais fácil: nova linha do Minha Casa, Minha Vida libera até R$ 30 mil em crédito
O Governo Federal regulamentou uma nova linha de crédito dentro do Minha Casa, Minha Vida, voltada para melhoria habitacional em imóveis já existentes. A medida, publicada pelo Ministério das Cidades, permite que famílias com renda mensal de até R$ 9.600 solicitem empréstimos entre R$ 5 mil e R$ 30 mil para reformar, ampliar ou adequar suas casas.
O crédito poderá ser usado para compra de materiais de construção, pagamento de profissionais (como pedreiros, eletricistas e gesseiros) e serviços técnicos, como projetos e acompanhamento de obras. As intervenções devem melhorar segurança, salubridade, acessibilidade e conforto das moradias.
As taxas de juros variam conforme a renda:
• até R$ 3.200: 1,17% ao mês
• entre R$ 3.200 e R$ 9.600: 1,95% ao mês
Cada família poderá contratar apenas um financiamento por vez, com parcelas limitadas a 25% da renda e prazo de pagamento entre 24 e 60 meses.
Os imóveis precisam estar em capitais ou cidades com mais de 300 mil habitantes, ou em regiões metropolitanas. Quem ganha acima do limite também poderá participar, mas com regras específicas definidas pela Caixa Econômica Federal, que será responsável por operar a linha de crédito.
As solicitações estarão disponíveis a partir de 3 de novembro, diretamente pelo site ou aplicativo da Caixa.
Segundo o governo, a iniciativa deve injetar cerca de R$ 40 bilhões na economia e movimentar o setor da construção civil, gerando emprego e renda.
Na prática, uma família com renda de até R$ 3.200 que pegar R$ 10 mil emprestados pagará cerca de R$ 216 por mês durante cinco anos. Já quem está na faixa intermediária pagará cerca de R$ 240 mensais pelo mesmo valor.
Mais do que uma linha de crédito, o programa busca melhorar a qualidade das moradias urbanas e fortalecer o mercado de pequenas reformas e serviços, uma boa oportunidade para o setor imobiliário e para profissionais da construção.
Aluguéis seguem em alta e sobem mais que a inflação em 2025, mostra FipeZAP

Com os juros altos afastando os compradores dos financiamentos, o mercado de locações continua aquecido. Segundo o Índice FipeZAP, os aluguéis residenciais subiram 0,55% em setembro de 2024, acumulando alta de 7,42% no ano, bem acima do IPCA (3,64%) e do IGP-M (–0,94%).
Os imóveis de três dormitórios puxaram o aumento do mês (+0,74%), refletindo a busca por espaços maiores — tendência que segue forte desde a pandemia. Já as unidades com quatro quartos ou mais tiveram alta discreta de 0,10%.
Entre as 36 cidades monitoradas, 27 registraram avanço nos preços. O destaque ficou para Aracaju (+5,11%), Salvador (+2,20%) e Teresina (+2,10%). No acumulado de 12 meses, os aluguéis subiram 9,93%, quase o dobro da inflação no período.
O valor médio de locação no país chegou a R$ 50,03 por metro quadrado, com São Paulo, Belém e Recife entre as capitais mais caras. O relatório da FipeZAP reforça que, diante dos juros elevados, alugar segue sendo a opção mais viável para muitas famílias.
Caixa volta a financiar até 80% do valor do imóvel

O Governo Federal anunciou um novo modelo de crédito imobiliário para estimular o mercado e facilitar o acesso à moradia da classe média, com renda acima de R$ 12 mil. O teto do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) subiu de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, e a Caixa voltou a financiar até 80% do valor do imóvel, percentual reduzido para 70% em 2024.
Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, a medida deve viabilizar 80 mil novos imóveis até 2026 e injetar cerca de R$ 20 bilhões em financiamentos. O objetivo é aquecer o setor e recuperar clientes que desistiram da compra por falta de capital para a entrada.
A proposta também altera as regras do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), reduzindo o depósito compulsório dos bancos no Banco Central de 20% para 15%, liberando mais recursos para crédito habitacional.
Com juros limitados a 12% ao ano + TR, abaixo da Selic (15%), o novo formato promete estimular o mercado e aumentar a competitividade entre os bancos, trazendo novo fôlego ao setor imobiliário.
Quer mudar de vida? Cidade na Toscana paga até R$ 126 mil para quem quiser morar lá
A pequena Radicondoli, na charmosa região da Toscana (Itália), está pagando para atrair novos moradores. O município, com menos de mil habitantes, oferece até 20 mil euros (R$ 126 mil) para quem comprar um imóvel e morar na cidade por pelo menos 10 anos.
E tem mais: quem quiser abrir um negócio local pode receber até R$ 50 mil em incentivos. O objetivo é reviver a economia e repovoar a cidade, atraindo jovens, famílias e empreendedores.
Até quem preferir alugar tem vantagem — o programa cobre 50% do aluguel por até dois anos. As inscrições ficam abertas até 31 de dezembro (ou até acabarem os recursos).
Imagina viver entre vinhedos, colinas e cafés italianos… e ainda ser pago por isso?
Reajuste de aluguel em outubro: contratos podem subir 2,82% pelo IGP-M

Os contratos de locação com aniversário em outubro de 2025 e correção pelo IGP-M devem ter reajuste de 2,82%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). O percentual reflete a variação acumulada do índice nos últimos 12 meses e serve como referência para a atualização de aluguéis residenciais e comerciais.
O Secovi-SP já divulgou o fator de atualização: 1,0282. Na prática, um aluguel de R$ 2.000,00 passa para R$ 2.056,40.
O IGP-M continua sendo o índice mais usado em contratos imobiliários por ser divulgado ainda dentro do mês de referência, o que facilita a atualização dos valores. Porém, nos últimos anos, muitos contratos novos têm migrado para o IPCA, considerado mais estável.
A isenção do IR e como o mercado imobiliário será impactado

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que zera o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta ainda precisa passar pelo Senado, mas já movimenta expectativas no mercado, especialmente no setor imobiliário.
Com mais dinheiro sobrando no bolso, milhões de brasileiros podem voltar a considerar a compra ou o financiamento de um imóvel, o que tende a aquecer as vendas e impulsionar a demanda por crédito imobiliário.
Imobiliárias e corretoras devem ficar atentas, pois esse aumento no poder de compra pode gerar mais procura por imóveis de médio e baixo valor, além de novas oportunidades de investimento.
Por outro lado, economistas lembram que a redução de arrecadação pode pressionar o governo e afetar programas habitacionais, caso não haja compensação fiscal.
Mesmo assim, o cenário é animador. A isenção até R$ 5 mil representa um fôlego para as famílias e um estímulo direto ao mercado imobiliário, que pode ganhar ritmo já nos próximos meses.
Para os fãs de Vale Tudo: conheça os 5 endereços reais que viraram cenário da novela

O remake da novela Vale Tudo está chegando ao fim, e junto com o desfecho da trama, o público se encantou com os locais icônicos que serviram de cenário para a história. Do clássico Copacabana Palace ao inusitado crematório pet na Barra da Tijuca, os endereços reais viraram assunto nas redes.
Seg Imob fecha parceria com a Zurich e acelera inovação no setor de seguros imobiliários

O universo imobiliário exige cuidados para proteger proprietários e inquilinos. Nesse contexto, o seguro imobiliário, como o Seguro Incêndio e o Seguro Fiança, é fundamental.
Novo imposto sobre aluguéis: o que muda a partir de 2026?

A Reforma Tributária vai trazer mudanças importantes para o mercado imobiliário, e uma delas chega com força em 2026: o aluguel de imóveis passa a ser incluído no novo sistema de impostos.
Mas calma, não é todo mundo que será impactado. O foco está nos grandes investidores imobiliários, ou seja:
• Quem tiver mais de 3 imóveis alugados
• E receber mais de R$ 240 mil por ano em aluguel (cerca de R$ 20 mil por mês)
Se você se enquadra nesses critérios, a conta muda: além do Imposto de Renda, entram em cena os novos tributos IBS e CBS.
E os aluguéis de temporada?
Quem trabalha com plataformas como Airbnb ou Booking vai sentir um impacto ainda maior, já que a tributação fica mais próxima da hotelaria tradicional.
Linha do tempo da mudança
• 2026–2027: alíquotas baixas para adaptação
• 2028 em diante: aumento gradual das alíquotas
• 2033: sistema em vigor pleno, sem os impostos antigos
O que esperar do mercado
• Reajuste nos preços: é provável que muitos proprietários repassem os novos custos para os inquilinos.
• Mudança no perfil de investimento: grandes investidores devem buscar alternativas, como holdings imobiliárias.
• Profissionalização: cada vez mais, o setor exige gestão organizada, visão estratégica e planejamento tributário.
E qual é a oportunidade?
Para corretores e imobiliárias, essa mudança abre espaço para oferecer consultoria, gestão patrimonial e informação de qualidade. Quem se posicionar como referência nesse momento pode conquistar clientes que vão precisar de apoio para navegar nesse novo cenário.
Até milionário prefere alugar: a nova tendência do mercado de luxo

No SegNews, já falamos sobre como cada vez mais brasileiros estão preferindo alugar em vez de comprar. Agora, esse movimento também começa a aparecer entre quem a gente menos esperava: os milionários.
Entre 2019 e 2023, o número de milionários locatários nos Estados Unidos mais do que triplicou, chegando a 13.692. Enquanto isso, os proprietários milionários somaram 143 mil.
Mas o que está por trás dessa mudança?
• Preços recordes dos imóveis: em muitos casos, alugar sai mais vantajoso financeiramente.
• Liquidez e flexibilidade: sem o dinheiro preso em um imóvel, sobra capital para investir em ações ou outros ativos com retorno mais rápido.
• Pandemia como aceleradora: cidades como Houston, Dallas, Miami e Atlanta ganharam espaço, atraindo milionários em busca de clima favorável e impostos mais baixos.
Embora a maioria da elite ainda prefira a casa própria, o aluguel de luxo cresce como alternativa — mostrando que o status de “ter” perde força para a lógica de investir e se movimentar com mais liberdade.